segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Crise da dívida força Portugal a recordar os custos da saída do euro.


“Abandono da moeda única teria consequências drásticas e caóticas. Taxas de juro a níveis insustentáveis, bancos nacionalizados e preços altos mudariam a nossa vida.”

Fora do euro a gestão da
crise do país seria muito
mais difícil!
- Instalado na casa que adquiriu com recurso ao crédito, a conduzir o carro de marca estrangeira ou a comprar produtos de todo o mundo, o português médio já deixou há muito de fazer as contas em escudos. E já se esqueceu também do que significou a chegada do euro em 1999 para os seus hábitos de consumo: crédito a taxas de juro baixas, inflação reduzida e grande diversidade de produtos importados a preços acessíveis. Agora, com a moeda única a enfrentar a maior crise da sua existência e com Portugal no centro dos problemas, é melhor começar a fazer um esforço de memória
Se, neste momento, todos os políticos europeus declaram querer defender a todo o custo o projecto do euro, o prolongamento da crise por vários anos pode começar a testar a paciência das opiniões públicas e a capacidade de resistência dos políticos.
Seria um caos completo.

”Queda abrupta do poder de compra, subida drástica do preço dos bens importados, incapacidade das famílias, empresas, bancos e Estado para fazerem face às suas dívidas, congelamento do financiamento externo e do crédito interno, falências, nacionalizações e subida a pique do desemprego.”





Letícia Magalhães*

domingo, 12 de dezembro de 2010

A agricultura!

Portugal recebeu nestes últimos dez anos investimento directo estrangeiro (IDE) significativo, 80% do qual foi proveniente da Alemanha, de Espanha e de França.
A importância do IDE aumentou rapidamente nestes últimos anos. Porém, a competitividade de Portugal é actualmente das mais baixas de todos os Estados.
Membros da UE, o que suscita preocupações relativamente à atractividade do país para os investidores. A UE tem financiado despesas de capital – Portugal recebe actualmente da UE o equivalente a cerca de 3% do seu PIB, para financiamento do desenvolvimento estrutural. Esses fundos destinavam-se a melhorar as infra-estruturas portuguesas, mas a modernização da indústria e da agricultura tem sido lenta.
Para além dos factores comerciais, o investimento a longo prazo e o consumo privado são outros dois factores determinantes com efeitos persistentes no ciclo económico. Nestes últimos dez anos, o investimento em formação de capital fixo tem contribuído crescentemente para o processo de aproximação da economia portuguesa à dos outros países da UE, crescendo mais rapidamente do que a média do crescimento económico global interno. As duas componentes da procura agregada são relativamente mais importantes em Portugal do que na UE no seu conjunto.


Leticia Magalhães *

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Natal mais amargo: há falta de açúcar no mercado

Preço da matéria-prima nos mercados internacionais disparou no mês passado. Produz-se menos e isso vê-se nas prateleiras dos supermercados.
No Natal, comem-se muitos doces, mas o deste ano pode ter um sabor mais amargo. Há supermercados que estão a racionar a venda de açúcar, estão a limitar os quilos comprados por cliente.
Tem tudo uma explicação: o preço do açúcar nos mercados internacionais disparou no mês passado, o que está a complicar a vida aos produtores, aos vendedores e parece que pode vir a complicar também a dos consumidores.
Ainda se vende, mas com limites em alguns locais. Poderá chegar a haver uma ruptura de stocks? A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, embora admite alguns problemas, não acredita: «Realmente estão a acontecer pontualmente em algumas cadeias que estão a limitar compra, mas a situação não é generalizada. Não estamos a prever que vá haver ruptura a nível geral», disse à Agência Financeira fonte oficial da APED que quis «tranquilizar consumidores» em como há açúcar para todos


(Feito por:Cláudia)                                                                             Fonte:www.agenciafinanceira.iol.pt

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Moody`s ameaça cortar rating dos bancos portugueses

Caixa Geral de Depósitos, Santander Totta, BES, BPI, BCP, Montepio e Banif estão entre os bancos visados.
A Moody`s prepara-se para rever em baixa o rating de vários bancos, entre os quais a Caixa Geral de Depósitos, Santander Totta, BES, BPI, BCP, Montepio e Banif. A informação surgiu da parte do serviço de investidores desta casa de notação financeira, citado pela Reuters.
Além deste bancos, também o Espírito Santo Financial Group, o Banco Itaú Europa e BPN estão na lista para um possível «downgrade».
Em causa está o perfil financeiro dos maiores bancos nacionais, o chamado Bank Financial Strength Ratings (BFSR), que a agência de rating admitiu rever de forma negativa.

(Feito por: Cláudia)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sócrates: «Gostaria de não ter baixado os salários»

Primeiro-ministro diz que não havia alternativa. Tudo para defender financiamento da economia.
O primeiro-ministro «gostaria de não ter baixado os salários», mas não havia outra alternativa para defender «o financiamento da nossa economia».
A propósito dos dados da OCDE sobre a educação que colocam Portugal na média da OCDE a Português, Ciências e Matemática, José Sócrates, em entrevista ao «Público» frisou que «não foram só os professores» os alvos de cortes nos salários.
«Os cortes derivam das circunstâncias» e «os professores têm uma ética de responsabilidade que prevalece. A motivação de um professor não é apenas o dinheiro. Não podíamos reduzir os salários a todos menos aos professores».




Feito por: Cláudia                                                                                             Fonte:www.agenciafinanceira.iol.pt

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Motéis e pensões vão desaparecer em Portugal

Até ao final do ano, todos os proprietários de alojamentos turísticos têm de pedir nova classificação. Primeiras placas são colocadas esta segunda-feira no Algarve .
Motéis, pensões e albergarias estão perto do fim. Até ao final do ano, todos os proprietários de empreendimentos turísticos vão ter de efectuar o pedido de reconversão turística, uma lei que existe há quase três anos e que limita o número de classificações possíveis: das anteriores 21 para apenas oito. Uma alteração que para o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) é «altamente positiva».
«Portugal era um dos países com mais designações. É altamente positivo acabar com algumas designações e reconverter outras. Esta lei vai tornar a nossa oferta mais esclarecida junto dos mercados», acredita Elidérico Viegas.
Motéis, pensões e albergarias vão passar, a partir de 2011, a ter a designação de hotéis.





(feito por: cláudia)                                                                                    Fonte:/www.agenciafinanceira.iol.pt

Teixeira dos Santos é o 16º melhor ministro

O ministro das Finanças português,Teixeira dos Santos, é considerado o 16º melhor da Europa em 2010, num total de 19 governantes, segundo o 'ranking' publicado pelo jornal "Financial Times".
 
foto RUI OLIVEIRA/GLOBAL IMAGENS
Teixeira dos Santos é o 16º melhor ministro
Teixeira dos Santos, ministro português das Finanças
 
O ministro português obteve uma boa classificação nas competências ao nível económico, sendo penalizado no que toca às componentes política e de credibilidade, mas consegue melhorar a sua posição nesta lista, uma vez que em 2009 figurava na última posição.
"Alguns críticos acusam-no de responder demasiado lentamente à crise. Outros questionam qual é a sua verdadeira influência", escreve o jornal britânico sobre o ministro português.
Atrás de Teixeira dos Santos figuram os ministros das Finanças húngaro (György Matolcsy), espanhol (Elena Salgado) e irlandês (Brian Lenihan), numa tabela liderada pelo alemão Wolfgang Schaueble e que coloca o responsável pela pasta das Finanças da Grécia, George Papaconstantinou, no 8º posto.
A ministra fancesa Christine Lagarde, que no ano passado figurava no topo da lista dos melhores, ocupa este ano o 3º lugar do pódio, atrás do ministro polaco, Jacek Rostowski, e do já mencionado Wolfgang Schaueble.
Ao alemão, que foi o grande vencedor deste ano, o "Financial Times" destaca a capacidade que teve em conduzir ao crescimento a maior economia europeia, num ano marcado pela grave crise internacional.
Este 'ranking' é elaborado com base na consulta de um painél de economistas europeus, que analisam o desempenho político, económico e a credibilidade dos ministros das Finanças europeus.

Publicação: Vítor Costa

Euribor a 6 meses mantém-se inalterada

A taxa Euribor a três meses está hoje a subir, enquanto a taxa a seis meses - a mais usada como idexante no crédito à habitação em Portugal - segue inalterada.

A taxa a três meses, mais frequente no crédito às empresas, sobe 0,001 pontos para 1,028 por cento.
A taxa Euribor a seis meses mantém-se nos 1,256 por cento. No prazo mais longo, a 12 meses, a taxa desceu 0,002 pontos para 1,524 pontos.
As taxas Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de bancos está disposto a emprestar dinheiro no mercado interbancário. 

Publicação: Vítor Costa
José Sócrates afirmou hoje que a economia nacional vai continuar a resistir aos efeitos da crise internacional, sublinhando que Portugal está fora da lista de países europeus em recessão.


“A nossa economia resiste e continuará a resistir”, afirmou o primeiro-ministro, em reacção aos dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística, que indicam que a economia portuguesa registou uma variação nula do PIB durante o terceiro trimestre deste ano, quando comparado com o período imediatamente anterior. Portugal escapa, assim, por pouco, à variação negativa do PIB que se regista no total da Zona Euro.
José Sócrates sublinha que “Portugal não se encontra na lista de países em recessão”, enfrentando “um abrandamento, mas que não corresponde a uma recessão”.
“A crise internacional afectou a economia portuguesa, mas estamos melhores que as outras economias europeias, que têm crescimentos negativos”, acrescentou, garantindo que o Governo está a fazer tudo ao seu alcance “para proteger as famílias e as empresas”, tal como sucedeu com o plano de ajuda ao sector bancário que “ajudou, e muito, à descida”.

Letícia Magalhães

"Quando se diz que o PIB cresceu um ou 1,5 por cento, não é isso que cresce o rendimento dos portugueses, porque já temos de pagar muitos juros ao exterior. No período 2005-09, embora o crescimento médio do PIB tenha sido à volta de um por cento, em termos de rendimento nacional esteve estagnado."


(não é meu)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Cortes nos salários? «Nem nos Açores nem no resto do país»
Francisco Lopes rejeita cortes nos salários quando «se dá rios de dinheiro» aos grandes grupos económicos.
É que nem é só uma questão dos Açores. O candidato presidencial apoiado pelo PCP, Francisco Lopes, é contra contra cortes de salários, «seja nos Açores, seja no conjunto do país».
«O problema essencial é que eu acho inaceitável, na situação actual do país, que se promovam cortes nos salários, congelamento de pensões, ao mesmo tempo que se dá rios de dinheiro para engrossar os lucros dos grandes grupos económicos e financeiros».
E, reiterou, «não é só a questão dos Açores. Eu entendo que não deve haver cortes de salários para nenhuns trabalhadores, seja nos Açores, seja no conjunto do país».



(feito por: Cláudia)                                                                                  Fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

Cavaco: «Escrevi há sete anos o que está a acontecer hoje»

Presidente da República publicou «Dores de Cabeça» em Maio de 2003, no qual alertou para o endividamento externo.
Chama-se «Dores de Cabeça», foi escrito há sete anos mas podia ter sido hoje. A autoria é do Presidente da República e nele Cavaco Silva diz descrever «aquilo que está a acontecer hoje» na economia nacional.
«Há muito tempo que aponto o rumo que Portugal tem de seguir para conseguir enfrentar as dificuldades. Logo em 2003, quando publiquei um texto intitulado «Dores de Cabeça», escrevi com sete anos de antecedência aquilo que está a acontecer hoje em Portugal», disse Cavaco Silva aos jornalistas, na Argentina, antes de participar na XX Cimeira Ibero-Americana.
No artigo, Cavaco refere-se ao endividamento «sem limites», defendendo que «no médio ou longo prazo, um défice continuado das contas externas acaba por manifestar-se sob a forma de aumento do prémio de risco, racionamento do crédito ou transferência de activos das mãos nacionais para as mãos estrangeiras».





(feito por: cláudia)                                                                                     Fonte:www.agenciafinanceira.iol.pt



sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sistema de saúde está "degradado e é insustentável"

O actual sistema de saúde está "em degradação e é insustentável". Esta é a conclusão de um estudo do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), coordenado pelo economista Augusto Mateus, que sugere a adopção de um novo modelo de financiamento, mais focado nos resultados.
"Propomos uma mudança de paradigma: pensar em financiar os cuidados  de saúde e não as condições que permitam vir a possibilitar esses cuidados",  defendeu o economista Augusto Mateus.  
Assim, o financiamento do sistema deveria ser feito através da satisfação  das necessidades da população e não através das infraestruturas.         
"O Estado deve querer é que os portugueses tenham acesso a cuidados  de saúde e não ter três hospitais separados por 30 quilómetros de distância". "Financiando as condições chegámos à insustentabilidade financeira do  sistema. Então, talvez valha a pena dar uma oportunidade a financiar os  resultados", acrescentou.         
Para os autores do estudo, ficou demonstrado "que não é possível continuar  a assistir à degradação" da sustentabilidade do sistema de saúde, pelo que é necessária uma verdadeira  articulação entre o público, o privado e o social.    
"O Estado tem um enorme papel de regulação. Deve ser prestador de cuidados  apenas naquilo em que é insubstituível. Se usasse as Misericórdias e os  novos investimentos privados em articulação com o sistema público teria  muito mais capacidade de sucesso", explicou.         
O economista sugere ainda que é necessário passar a ter orçamentos plurianuais  na área da saúde, substituindo as contas anuais.  Augusto Mateus lembra contudo que os "erros acumulados ao fim de 20  anos" não se corrigem rapidamente, avisando que é necessária uma perspetiva  de médio prazo.         
Caso o paradigma não seja alterado, os autores do estudo acreditam que  a população terá de passar a pagar mais para conseguir continuar a ter acesso  aos cuidados de saúde de que hoje dispõe.             
"Parte-se do princípio de que a saúde é um dos principais compromissos  do Estado. Mas obviamente [a saúde] hoje não é gratuita. O que é preciso  é que ninguém fique de fora do acesso aos cuidados por não ter recursos  financeiros", sustentou.

Publicação: Vítor Costa

Só 29% das indemnizações compensatórias foram pagas até Setembro

O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) anunciou hoje que só 29 por cento das indemnizações compensatórias foram pagas até Setembro, facto que poderá contribuir para o agravamento das contas públicas se o Estado quiser manter os compromisso.
"Tememos que o que não apareceu nas contas públicas até agora possa  aparecer em Janeiro e que o défice se agrave de forma excepcional, o que  nos preocupa pois têm sido os funcionários públicos a pagar essa factura",  afirmou Bettencourt Picanço, dirigente do Sindicato dos Quadros Técnicos  do Estado e Entidades com Fins Públicos (STE).     
Segundo esta força sindical, até 30 de setembro de 2010, as indemnizações  compensatórias representaram apenas 29 por cento do total previsto para  o ano de 2010, razão porque a quebra da despesa do Estado em "subsídios"  de 9,3 por cento até Outubro de 2010, em termos homólogos, "em princípio  considerado um facto positivo", deve ser interpretada com alguma cautela. 
Do total previsto para o ano de 2010 em indemnizações compensatórias  destinadas às empresas públicas não financeiras e às empresas privadas pela  prestação de serviço público, no valor de 514 milhões de euros, apenas tinham  sido transferidos 147 milhões de euros até 30 de Setembro, representando  29 por cento do total previsto para o ano, segundo o STE.  
"Deste montante, ainda não estavam contabilizadas as indemnizações dirigidas  a empresas como a Carris, a REFER, a CP, a S.T.C.P., o Metro de Lisboa e  do Porto, entre outras", acrescenta o sindicato numa nota hoje divulgada.  
Se o Estado mantiver os seus compromissos perante essas empresas públicas  de transporte e de infraestruturas ferroviárias, o STE prevê que nos últimos  meses do ano possa haver um novo acréscimo neste tipo  de despesa, temendo que a factura seja "outra vez" paga pelos funcionários  públicos através de novas medidas de austeridade.

Publicação: Vítor Costa

Portugal é líder da pobreza infantil na OCDE

Um relatório de um centro de pesquisas da UNICEF mostra que Portugal é o país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) com maior percentagem de crianças pobres, ficando à frente da Espanha, Itália, Reino Unido e Polónia.
Segundo o relatório 'Children Left Behind', elaborado pelo Centro de Pesquisas Innocenti, a taxa de pobreza infantil em Portugal é de 21,2 por cento antes da intervenção estatal e de 17,2 por cento após a atribuição de ajudas sociais.
Logo a seguir vem a Espanha - com 18,5 e 17,2 por cento respectivamente -, enquanto a Finlândia tem a taxa mais reduzida, graças aos fortes apoios sociais, que reduzem para apenas 5,2 por cento o que seriam 15,2 por cento de crianças pobres.
O relatório 'Children Left Behind', que engloba dados de 21 dos 33 países da OCDE com dados estatísticos recolhidos entre 2004 e 2006, mostra que sem a intervenção do Estado todos teriam taxas de pobreza infantil superiores a dez por cento.
Nem tudo são más notícias para as crianças portugueses: o país encontra-se em terceiro no que toca ao bem-estar sanitário (a Holanda lidera, seguida da Noruega)
Pelo contrário, Portugal ficou no 14.º posto em bem-estar educacional e em 16.º no bem-estar material.

Publicação: Vítor Costa 

Presidente dos CTT sai por razões "do foro pessoal e familiar"

Os CTT confirmaram hoje, sexta-feira, que o presidente da empresa, Estanislau Mata Costa, que termina o mandato no final do ano, não está disponível para continuar "por razões que são, exclusivamente, do foro pessoal e familiar".
A imprensa tinha avançado que Estanislau Mata Costa não pretendia renovar o mandato, que termina a 31 de Dezembro.
Fonte oficial dos CTT escusou-se a adiantar mais pormenores.
Entretanto, numa nota interna enviada aos trabalhadores dos correios, a que a agência Lusa teve acesso, o presidente da empresa informa que está de saída da empresa.
"Cessam este mês, a meu pedido, as minhas responsabilidades de presidente dos CTT. Parto com o sentimento do dever cumprido em prol do rigor, da eficiência e da defesa do serviço público", diz na nota enviada esta manhã Estanislau Mata Costa, salientando que "as orientações e as medidas tomadas tiveram em permanência como linhas de rumo assegurar a salvaguarda dos postos de trabalho e a sustentabilidade do grupo a longo prazo".
Para o presidente do conselho de administração dos CTT, a empresa está agora posicionada "ao nível das melhores em qualidade de serviço, eficiência/rendibilidade e valor accionista, preparada para enfrentar a última etapa - a mais importante - da liberalização".
Na nota, Estanislau Mata Costa faz ainda um agradecimento aos profissionais, dirigentes e às organizações representativas dos trabalhadores.
"Deixamos todos os sindicatos dos CTT abrangidos pela contratação colectiva até 2012", adianta o administrador, sublinhando: "Temos uma equipa dirigente experiente, chefias e trabalhadores com amor à camisola que tornaram possível preparar a Empresa para enfrentar não só a liberalização plena do mercado mas também a eventual futura privatização".
Estanislau Mata Costa cumpriu dois mandatos nos CTT, um primeiro enquanto administrador financeiro (CFO) e um segundo enquanto presidente.

Publicação: Vítor Costa

Comércio perdeu três mil empregos em dois anos

O secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueira, disse no Algarve que o comércio perdeu entre 2008 para 2009 três mil postos de trabalho, mas que é o sector que melhor tem reagido à questão do desemprego.
À margem da celebração de um contrato de cooperação entre a cadeia sueca Ikea e a Câmara de Loulé, o secretário de Estado do Comércio explicou que em tempo de crise o sector do comércio foi o que menos sobre com o desemprego.
"O comércio, neste período de crise, e de 2008 para 2009, perdeu cerca de três mil postos de trabalho. Ora no período alto da crise o comércio tem sido o sector que melhor tem reagido ao desemprego", reiterou.
Questionado pela Agência Lusa sobre se a futura loja do Ikea, prevista para ser criada até 2015 em Loulé, iria causar desemprego no comércio tradicional, Fernando Serrasqueira reiterou que o comércio tem criado emprego e que é o sector que "melhor tem resistido".
Um ano depois de ter anunciado pretensões de abrir uma loja e um centro comercial Inter IKEA em Loulé até 2015, a cadeia sueca Ikea celebrou hoje um contrato de cooperação com a Câmara de Loulé.
A criação de uma nova grande superfície no Algarve preocupa, todavia, a Associação Comercial da Região do Algarve (ACRAL) estima que a criação dos mais de três milhares de postos de trabalho - directo e indirecto - pelo grupo Ikea podem fazer milhares de desempregados no comércio tradicional regional.
O presidente da ACRAL, João Rosado, cita um estudo feito pela Universidade Católica, a pedido da Confederação do Comércio Português (CCP) em 2004, que indica que por cada posto de trabalho criado numa nova grande superfície são extintos quatro no comércio local".
O secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueira, refere que essa estimativa é um "axioma"
"O estudo da Universidade Católica começa por dizer que a CCP diz que por cada posto de trabalho criado se perdem quatro, ora isso é um axioma, é considerado à partida, mas não está provado em lado nenhum e só a partir daí é que se fazem as conclusões", argumenta Fernando Serrasqueira.
Também em Loulé, mas no eixo Loulé/Quarteira, está equacionado um projecto da Auchan, denominado "Alegro Algarve", representando um investimento de 400 milhões de investimento e quatro mil postos de trabalho directo numa área total de 40 hectares. Todavia, e ao contrário do projecto do Ikea, ainda não deu entrada nenhum pedido de licenciamento de localização junto das autoridades.

Pulicação: Vítor Costa

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Quanto às economias, deverão recuperar de forma modesta, depois de terem contraído 3,6% este ano devido à crise, apontou a OCDE. Na apresentação do relatório sobre as perspectivas económicas para a região, destacou o grau de resistência que a maioria destes países mostrou perante a crise, em virtude de uma melhor gestão das finanças públicas e da dívida.
A actual recessão terá grande impacto na já alta taxa de pobreza da região e, para a ultrapassar, há que aproveitar melhor as vantagens dos movimentos migratórios.
As perspectivas económicas consideram que se a recuperação económica incipiente não se consolidar, a pobreza pode crescer.
Isto significa que muitas pessoas voltariam a cair na pobreza, anulando quase completamente os progressos feitos entre os anos de forte crescimento das economias.

Publicação de: Leticia Magalhães
Presidente do BPI defende despedimento sem justa causa
Fernando Ulrich defende que as empresas deveriam poder despedir um trabalhador sem justa causa. O presidente executivo do BPI diz mesmo que a liberalização do despedimento individual é a reforma mais urgente no mercado laboral.
                                                                                                        Feito por: Sabrina

Mercados estão hoje de olhos postos no BCE

A expectativa é que o BCE anuncie medidas concretas que afastem os receios de contágio do resgate da Irlanda a outros países.

As atenções dos mercados estão hoje voltadas para as declarações de Jean-Claude Trichet, a seguir à reunião de governadores dos bancos centrais, que se realiza na primeira quinta-feira de cada mês. A expectativa é que o presidente do Banco Central Europeu (BCE) deixe uma mensagem clara que acalme os mercados e possa travar a escalada dos juros das dívidas soberanas.






(feito por:claudia)                 
Fonte:http://dn.sapo.pt


Concessionários em crise, até 2011!

crise Concessionários em crise, até 2011!A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) e os principais concessionários de automóveis portugueses não esperam que o sector inicie uma retoma antes de 2011.
Não prevêem uma subida nas vendas de automóveis acima dos 5%, para o próximo ano. Por isso admitem ainda ser cedo «para dizer que o mercado está a melhorar».
Apesar de Outubro passado ter registado, pela primeira vez este ano, um aumento de vendas, face a igual período de 2008, a Peugeot refere que «Não podemos esquecer que Outubro de 2008 foi um mês muito fraco». Logo, a confiança da Peugeot e da Siva em que este seja o sinal de viragem no sector do retalho automóvel é, praticamente, nula.
Feito por : Sabrina e Catarina

O Povo é que paga as duas eleições




Portugal não pode ser um país que vive uma crise. Portugal não é um país que tem taxas de abstenção elevadas. Portugal não é um país onde a justiça não funciona. Portugal não é um país pobre. Portugal não vive na cauda da Europa. Portugal não vive, Portugal sobrevive!

Então reflicta-se: como é possível que realizem-se duas eleições num espaço temporal de duas semanas. Porquê é que não realizam-se no mesmo dia? Os políticos portugueses, em especial os partidos da esquerda e centro esquerda quiseram passar um atestado de burrice aos portugueses. Porque acham que os portugueses não saberão para o que estão a votar.

Os portugueses são espertos e inteligentes, têm capacidade e discernimento para saber o que significa: Legislativas e Autárquicas…

Perante isto, só acho estranho que os partidos da esquerda não reclamem que exista uma eleição em separado para Assembleia Municipal e por aí adiante. Não faz qualquer sentido…

Como não faz sentido gastar-se milhões e milhões de euros em duas eleições, quando podia-se muito bem, fazer-se as duas eleições no mesmo dia. Todavia, nós, o povo português, já está acostumado a viver na miséria e aturar estas políticas, sem qualquer preocupação connosco e daí gasta-se milhões do povo português.

                               Feito por: Sabrina e Catarina
crise1.jpg
O que entendes por esta imagem?
                                                                        Feito por: Catarina 
Todos os dias, a toda a hora, a todo o minuto, cada vez que desfolhiamos as páginas dos nossos jornais, aparecem noticias, que nos chocam, vendo até que ponto chegou o nosso país... noticias como "os bancos portugueses já não têm dinheiro", "...as taxas de juro sobem brutamente no último ano..." "...Portugal está totalmente hipotecado...".
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Feito por : Sabrina

Breve batida


Senhoras e senhores, meninos e meninas: Portugal É (reparem bem na enfatização...) uma desgraça!
É verdade: Portugal é um lamaçal, uma pocilga! Já não existem valores decentes!
Por onde começar? Bem, deixem-me explicar esta minha opinião.
Se Portugal já está em crise desde... ora bem, fazendo contas... começou em 1147... agora são 2010... estamos em crise há 863 anos: desde que somos Portugal!
Começamos como uma disputa entre mãe e filho: D. Afonso Henriques e D. Teresa de Leão; após isso, passamos pela Segunda Dinastia, quando D. João I achou por bem defender as terras de Portugal; segue isto, passamos para as mãos espanholas, durante sessenta anos; e a seguir foi a vez dos de Bragança.
Como podemos constatar, a monarquia teve muitos altos e baixo, sempre respeitando o povo, mas, mesmo assim, tínhamos que mudar: 'bora lá instaurar a República! E a seguir a Ditadura! E mais tarde, outra vez a República...
O povo nunca está bem: a culpa é sempre de que reina. E é por isso que Portugal não anda para a frente. Podíamos ser podres de ricos e os reis divertiram-se a fazer monumentos; andamos ao murro e batatada, porque Salazar deu regalias aos funcionários públicos, o sector privado fica com inveja, e o Sócrates (acho que nem todos os reis juntos tinham tantos cognomes quanto o nosso primeiro-ministro...) atreve-se finalmente a colocar o sector público e o privado no mesmo patamar: se antes haviam greves por os funcionários públicos terem papel de fotocópia de menor qualidade, "ai que vão ser elas; ai vão vão"!!!
Nós, portugueses do século XXI, devemos incutir aos outros países a nossa mentalidade: porque dessa maneira, já estariam a viver a crise desde que nascessem e não haveria tanto buliço internacional...
Eu não estou aqui a refilar, nem a mandar "bitaites": esta é uma visão irónica do mal nacional.
Porque a falar a sério não conseguimos resolver as coisas: há 863 que falamos a sério, e olhem para o canto pseudo-espanhol da Península Ibérica; observem como ele está...

Feito por: Catarina

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sócrates deixa cair acordo do salário mínimo

Sócrates furioso com pressões externas, promete políticas que levem ao crescimento
A ministra do Trabalho já o tinha dado a entender, mas ontem o primeiro-ministro, José Sócrates, foi claro: o actual acordo que pressupõe uma subida do salário mínimo de 475 euros para 500 euros no início do próximo ano vai cair.
Ontem, depois de uma reunião com os representantes das 11 maiores empresas exportadoras em Portugal - muitas delas dependentes da evolução do salário mínimo -, Sócrates explicou aos jornalistas que "vamos rediscutir com os parceiros sociais aquilo que era um acordo que tinha, naturalmente, um quadro que se alterou". Assim, continuou o primeiro-ministro, "esperamos conseguir um acordo que possa satisfazer quer a parte empresarial, quer a parte sindical". E rematou: "O Governo está a trabalhar nesse sentido."




(feito por: Cláudia)                                                                                                Fonte:http://dn.sapo.pt

O governo Português não se deve precipitar na retirada dos apoios à economia, esperando por sinais de uma recuperação.
Para uma retirada apressada dos estímulos poderá provocar uma recaída da economia, com consequências graves no futuro para as contas públicas portuguesas.
Para Portugal a tarefa de voltar a crescer a bom ritmo, é algo que não acontece há quase uma década e não será fácil.
A economia portuguesa é pequena e aberta e os principais clientes externos não crescem e não estão a comprar.
Dizem que o crescimento continue muito moderado em 2010 e que o desemprego só comece a baixar em 2011.
Portugal deverá enfrentar boa parte da próxima década com um crescimento muito modesto, novamente abaixo da zona euro.


Publicação de : Letícia Magalhães
De boas intenções está o inferno cheio
Já tive oportunidade de escrever várias vezes sobre a quem pertence a responsabilidade da actual crise financeira que abalou o Mundo e, consequentemente, Portugal.
Evidentemente que, a nível interno, a crise tem a sua origem na incapacidade dos diferentes governos em priorizar a intervenção política para um desenvolvimento sustentado da economia, colocando esta ao serviço das populações.
Ao invés, os diferentes governos que temos tido delapidaram os fundos vindos da União Europeia em obras de utilidade mais do que duvidosa, como estádios de futebol construídos onde não têm utilização, ou auto-estradas que se verifica não fazerem sentido dada a fraca densidade de tráfego.
O Estado comportou-se como se de um país rico se tratasse, comprometendo-se com despesas faraónicas do tipo da compra de submarinos e das participações militares.
Os bancos, mercê de uma publicidade tão asfixiante como enganadora, promoveram o endividamento das famílias a níveis incomportáveis.
Nessa fase, a que se poderia chamar das vacas gordas, não se ouviam conselhos em contrário dos que hoje aparecem como portadores de toda a verdade e senhores de de todas as certezas.
É falso que não tenha havido alertas para a situação que se avizinhava. Baste ler as actas da Assembleia da República para verificar a quantidade de vezes que alguns deputados da oposição de esquerda foram acusados de arautos da desgraça e de pessimistas, entre outros “mimos” do mesmo género.
É, igualmente, falso que não tenham sido apresentados programas alternativos, propondo que se encaminhassem os fundos para o investimento e para a modernização. No vórtice consumista ninguém ouviu, nem quis ouvir.
Em 2008, as mesmas agências de notação financeira, a Fitch, a Standard & Poor’s e a Moody’s, que agora se manifestam tão rigorosas com os países como Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha (a que depreciativamente apelidam de PIGS), avalizaram produtos financeiros que se verificaram ser desastrosos (os chamados tóxicos) que levaram à falência de bancos e à instabilidade financeira que conhecemos e à consequente crise social que vivemos.
Até hoje, apesar de todas as promessas e declarações de intenção, não se verificaram quaisquer alterações nas condições de supervisão por parte dos bancos centrais nacionais nem do Banco Central Europeu, que visem impedir a continuação da especulação financeira fraudulenta que desencadeou a crise.
As únicas preocupações dos eurocratas têm sido o apoio aos banqueiros e aos bancos que foram causadores da crise, obrigando os países mais debilitados e enfraquecidos a cobrir os débitos das instituições arruinadas.
Foi o que se verificou no nosso país, com o BPP e o BPN, a quem o Estado, prontamente, prestou auxílio, em detrimento das pequenas e médias empresas, e, até, dos cidadãos.
Enquanto se despejavam nos cofres daqueles bancos quatrocentos e cinquenta milhões de euros, em nome da necessidade de não deixar cair o sistema bancário, promovem-se cortes nas despesas sociais e no investimento público, contribuindo assim para impedir o crescimento da economia.
As despesas públicas têm de ser racionalizadas e cortado tudo o que for supérfluo. Não é possível é proceder aos cortes, precisamente, onde não devem ser feitos, isto é, na saúde, da educação e no apoio social.
A direita, visando destruir todo o edifício do Estado Social criado no pós-25 de Abril, propõe, como panaceia universal, a privatização de tudo o que ainda pode permitir ao Estado intervir socialmente na economia.
Pedro Passos Coelho aparece como o campeão do neoliberalismo, seguindo a escola dos economistas que se propõem acabar com o Estado Social criado no pós-guerra, na Europa. Este tipo de medidas já foram ensaiadas, por exemplo, no Reino Unido da Sra. Tatcher com resultados desastrosos e estão agora a ser tentadas na Alemanha e em França. Na Europa as respostas populares ainda só agora se começaram a fazer sentir, com a diminuição da popularidade destes líderes nas eleições internas.
As propostas que vemos ser afloradas pela direita, aliás oriundas de um grupo de “sábios” coordenado por Paulo Teixeira Pinto, o mesmo que foi corrido do Banco Millenium/BCP (com uma reforma de nababo), não auguram nada de bom. A alteração da Constituição da República visa criar um sistema político substancialmente diferente daquele que, apesar de tudo, tem servido a democracia portuguesa. É preciso saber o que, realmente, está por detrás destas propostas.
Esperamos que os nossos concidadãos não se deixem iludir com falsas promessas “modernistas” revestidas de palavras e ideias ocas.
                                                                                                              Feito por: Sabrina
Economia portuguesa regista maior crescimento homólogo desde 2007
12 Maio 2010 | 10:04

O Produto Interno Bruto (PIB) terá crescido 1,7% no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que Portugal escapa a uma nova recessão técnica, já que o aumento terá sido de 1% face ao trimestre anterior.
O Produto Interno Bruto (PIB) terá crescido 1,7% no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que Portugal escapa a uma nova recessão técnica, já que o aumento terá sido de 1% face ao trimestre anterior.

A confirmar-se, será o melhor desempenho homólogo desde o final de 2007 (quando o PIB cresceu 1,8%). Já o crescimento em cadeia é o mais expressivo desde o segundo trimestre de 2005, altura em que a economia avançou 1,4%

“O aumento do PIB em termos homólogos no 1º trimestre esteve parcialmente associado a um efeito de base (o PIB no 1º trimestre de 2009 diminuiu 3,7%), verificando-se uma melhoria dos contributos da Procura Interna e da Procura Externa Líquida, mais intensa no primeiro caso”, explica o INE.

São, ainda assim, resultados mais favoráveis do que os esperados. Economistas ouvidos pela Reuters apontavam para um aumento de 0,2% face ao quarto trimestre de 2009, suportado pelas exportações para Espanha e Alemanha e pelo consumo privado.

O aumento em cadeia beneficiou de uma ligeira revisão em baixa do PIB relativa ao último trimestre do ano passado. Que terá, assim, recuado 0,3% em cadeia (em vez dos 0,2% anunciados) e diminuído 1,1% em termos homólogos (em vez de 1%).

Este desempenho criou o risco de uma nova recessão técnica, que fica para já afastado. O reforço das medidas de redução da despesa, já anunciado pelo Governo poderá, no entanto, comprometer uma recuperação sustentada.
                                                                              Feito por: Sabrina


Primeiro-ministro diz que "Portugal não precisa de ajuda de ninguém"

O Governo de Dublin decidiu pedir ajuda para equilibrar as suas contas. José Sócrates diz que não há nenhuma relação entre Portugal e a Irlanda e espera que o pedido de ajuda irlandês trave a especulação nos mercados financeiros em torno da situação portuguesa. O Primeiro-Ministro garante que, ao contrário da Irlanda, Portugal "não precisa da ajuda de ninguém."

                                                                                               Feito por: Sabrina

Portugal avança 1% e tem o quarto melhor desempenho na OCDE

Evolução da economia portuguesa - 1900/2010
O PIB português cresceu 1% até Março, face ao trimestre anterior, e 1,7% em termos homólogos, revelou hoje a OCDE. Os números são idênticos aos revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em meados de Maio.
O relatório divulgado hoje com as últimas estimativas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) mostra que com uma evolução superior à da economia portuguesa só mesmo a Coreia (1,8%), a Suécia (1,4%) e o Japão (1,2%).

No conjunto dos países da OCDE, o PIB cresceu 0,7% no primeiro trimestre, a quarta subida trimestral seguida, e 2,5% face aos três meses homólogos de 2009. Quanto à zona euro, as primeiras estimativas da OCDE apontam para uma progressão de 0,2% entre Janeiro e Março, após uma estagnação no último trimestre do ano passado, e de 0,5% quanto comparado com igual trimestre de 2009.
Nos EUA, o ritmo de recuperação do PIB norte-americano terá abrandado nos primeiros três meses deste ano, tendo crescido 0,8%, após a evolução de 1,4% verificada no último trimestre de 2009. Em termos homólogos, a maior economia do mundo expandiu-se em 2,5%.
Consulte aqui o comunicado da OCDE

Crescimento Economia Porugal 90-10

Crescimento Economia Porugal 90-10
Gráfico do crescimento da Economia em Portugal, por decénios, de 1990 a 2010.
        Feito por: Sabrina


Prestação da economia portuguesa é a melhor entre os periféricos2010-11-12


A economia portuguesa registou um crescimento de 0,4% no terceiro trimestre, face aos três meses anteriores e de 1,5% contra o período homólogo, uma prestação que situa o país nomeio da tabela dos países da União Europeia, mas à frente dos países periféricos que tem estado no centro das tensões do mercado de dívida.
De acordo com os dados hoje revelados pelo Eurostat, a economia da Zona Euro cresceu 0,4% em cadeia no terceiro trimestre, um desempenho igualado por Portugal.
Os países periféricos surgem na cauda da Europa, com o PIB da Grécia a afundar 1,1% em cadeia e 4,5% em termos homólogos. Os dados preliminares divulgados hoje pelo Eurostat não contêm a evolução da economia irlandesa no terceiro trimestre, mas o país terá continuado em terreno negativo, tendo em conta a prestação verificada no segundo trimestre (o PIB caiu 1,2% em cadeia e 1,8% em termos homólogos).
Também em contracção na Zona Euro, na análise em cadeia, surge a Holanda, com o PIB a recuar 0,1% face ao trimestre anterior, reduzindo o crescimento homólogo para 1,8%.
Depois surgem dois países periféricos, com o PIB da Espanha a estagnar em cadeia e a crescer 0,2% em termos homólogos. Já a Itália, que também tem estado mais recentemente sob pressão dos mercados de dívida, registou uma expansão de 0,2% em cadeia e de 1% em termos homólogos.
A economia portuguesa consegue assim apresentar um desempenho superior aos restantes países periféricos, com o PIB a crescer 0,4% em cadeia e 1,5% em termos homólogos.
Mas se a comparação com os periféricos é positiva, já face aos restantes países do euro Portugal surge a meio da tabela.
Tendo em conta os crescimentos em cadeia para 12 dos 16 países da Zona Euro com dados disponíveis, seis países cresceram mais que Portugal no terceiro trimestre. Tendo em conta a comparação homóloga, 7 em 12 países cresceram acima dos 1,5% verificados em Portugal.
O fraco potencial de crescimento da economia portuguesa tem sido apontado pelos analistas como um dos principais problemas de Portugal. A generalidade dos economistas antecipa que a economia portuguesa vai entrar em recessão no próximo ano, devido ao impacto das medidas de austeridade, ainda que o Governo antecipe um crescimento de 0,2% no próximo ano.



             Fonte: Jornal de Negócios                                                                                     Feito por: Sabrina




O Banco de Portugal reviu em alta a previsão para o crescimento da economia portuguesa em 2010 de 0,4 por cento para 0,9 por cento mas baixou a sua previsão para 2011 de 0,8 por cento para 0,2 por cento, de acordo com o Boletim Económico de Verão.

No documento, terça-feira publicado, o banco central adverte ainda que a economia portuguesa deverá sofrer uma "forte desaceleração" no segundo semestre deste ano, que se acentuará em 2011, com as medidas de austeridade a afectarem negativamente o crescimento a curto prazo.

"As perspectivas de crescimento da economia portuguesa serão negativamente afectadas no curto prazo pelo necessário processo de consolidação orçamental", adianta o banco central, destacando o consumo e o investimento, que devem recuar em termos reais este ano e no próximo.

Por outro lado, o BdP aponta para uma probabilidade superior a 50 por cento da economia entrar em recessão no próximo ano.

Neste quadro, o banco central escreve que "existem riscos de uma nova recessão no horizonte de projecção", que incluiu a possibilidade do euro desvalorizar mais do que o previsto este ano e no próximo e de que a necessidade de ajustamentos em países "que são importantes mercados de destino das exportações nacionais" possa levar a uma queda na procura dirigida às empresas portuguesas.

Fonte: macauhub
                                                                                             Feito por: Sabrina
País volta a ser oitava maior economia do mundo
    A recente crise mundial alçou o Brasil à condição de oitava maior economia do mundo em 2009. É a primeira vez desde 1998 que o pais ocupa essa posição no ranking global com o PIB (Produto Interno Bruto) medido em dólares. A informação é de Érica Fraga, editora sênior da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit), em reportagem especial para a Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Feito por: Sabrina