quarta-feira, 1 de dezembro de 2010



Prestação da economia portuguesa é a melhor entre os periféricos2010-11-12


A economia portuguesa registou um crescimento de 0,4% no terceiro trimestre, face aos três meses anteriores e de 1,5% contra o período homólogo, uma prestação que situa o país nomeio da tabela dos países da União Europeia, mas à frente dos países periféricos que tem estado no centro das tensões do mercado de dívida.
De acordo com os dados hoje revelados pelo Eurostat, a economia da Zona Euro cresceu 0,4% em cadeia no terceiro trimestre, um desempenho igualado por Portugal.
Os países periféricos surgem na cauda da Europa, com o PIB da Grécia a afundar 1,1% em cadeia e 4,5% em termos homólogos. Os dados preliminares divulgados hoje pelo Eurostat não contêm a evolução da economia irlandesa no terceiro trimestre, mas o país terá continuado em terreno negativo, tendo em conta a prestação verificada no segundo trimestre (o PIB caiu 1,2% em cadeia e 1,8% em termos homólogos).
Também em contracção na Zona Euro, na análise em cadeia, surge a Holanda, com o PIB a recuar 0,1% face ao trimestre anterior, reduzindo o crescimento homólogo para 1,8%.
Depois surgem dois países periféricos, com o PIB da Espanha a estagnar em cadeia e a crescer 0,2% em termos homólogos. Já a Itália, que também tem estado mais recentemente sob pressão dos mercados de dívida, registou uma expansão de 0,2% em cadeia e de 1% em termos homólogos.
A economia portuguesa consegue assim apresentar um desempenho superior aos restantes países periféricos, com o PIB a crescer 0,4% em cadeia e 1,5% em termos homólogos.
Mas se a comparação com os periféricos é positiva, já face aos restantes países do euro Portugal surge a meio da tabela.
Tendo em conta os crescimentos em cadeia para 12 dos 16 países da Zona Euro com dados disponíveis, seis países cresceram mais que Portugal no terceiro trimestre. Tendo em conta a comparação homóloga, 7 em 12 países cresceram acima dos 1,5% verificados em Portugal.
O fraco potencial de crescimento da economia portuguesa tem sido apontado pelos analistas como um dos principais problemas de Portugal. A generalidade dos economistas antecipa que a economia portuguesa vai entrar em recessão no próximo ano, devido ao impacto das medidas de austeridade, ainda que o Governo antecipe um crescimento de 0,2% no próximo ano.



             Fonte: Jornal de Negócios                                                                                     Feito por: Sabrina

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