segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


Portugal está em crise. Quais as saídas possíveis?

Paulo de Pitta e Cunha diz que há quatro cenários em jogo!
Portugal está em crise. Isso já se sabe. A taxa de crescimento prevista para este ano é, além de negativa, «a pior do mundo, a seguir à da Grécia». Então, que as saídas para a economia nacional?
«Há quatro cenários possíveis, nem todos aplicáveis», sintetizou o professor universitário Paulo de Pitta e Cunha durante a Conferência «Portugal 2011: Vir o Fundo ou ir ao fundo?», promovido pela Faculdade de Direito de Lisboa.
Portugal pode «continuar como está»; recorrer à ajuda externa; esperar para analisar o programa que está a ser definido pela Comissão Europeia; declarar-se insolvente ou sair do euro.
Ao mesmo tempo, recorrer à ajuda do FMI/União Europeia também tem consequências gravosas: «Impõe condições tão exigentes que dificilmente serão suportáveis por Portugal».







(adaptado por:Cláudia)                                                               Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Milhares já nem dinheiro têm para pagar água, luz e telefone!

Em apenas um ano foram abertos 291 mil processos para cobrar dívidas.
As famílias portuguesas têm cada vez mais dificuldades em fazer frente às despesas mensais. Há milhares de pessoas que já nem dinheiro têm para pagar a água, a luz ou o telefone. Em apenas um ano, foram abertos 291 mil processos por parte das empresas para a cobrança de dívidas.
Os dados remontam ainda aos meses entre Abril de 2009 e Junho de 2010, pelo que este ano o cenário pode agravar-se ainda mais, com o aperto fiscal previsto no Orçamento do Estado e que começa a ser sentido já a partir deste mês. 
Só as 31 empresas que mais acções instauraram em 2009 foram responsáveis por 104.204 processos que estão a correr nos tribunais, segundo os dados da Comissão para a Eficácia da Execução (CPEE), citados pelo «Jornal de Notícias». 



(adaptado por:Cláudia)                                                         Fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Combustíveis: preços descem pela primeira vez este ano.

BP, Cepsa, Galp e Repsol desceram, em média, o preço da gasolina e do gasóleo em 1 cêntimo.
Os combustíveis vão descer pela primeira vez este ano. A BP, a Cepsa, a Galp e a Repsol decidiram baixar o preço do gasóleo e da gasolina.
Contactada pela Agência Financeira, a BP diz que vai reduzir o preço dos combustíveis em 1 cêntimo já a partir de amanhã. Os novos preços entram em vigor às 00h00 e a empresa revela que esta é a única descida que está prevista para breve. O gasóleo vai custar a partir de amanhã 1,339 euros e a gasolina 1,529 euros por litro.



(Adaptado por:Cláudia)                                                                           Fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Segurança Social: Grande afluência para apresentar condiçãode recursos

A Segurança Social registou esta semana uma "grande afluência" de cidadãos para a entrega da prova de condição de recursos a beneficiários de prestações familiares, subsídio social de desemprego e Rendimento Social de Inserção (RSI), cujo prazo termina esta sexta-feira.
"Houve uma grande afluência de cidadãos esta semana, o que é normal nos últimos dias dos prazos. A afluência era muito grande no início das manhãs, mas ao fim da manhã estava sempre tudo resolvido", disse Edmundo Martinho, presidente do Instituto de Segurança Social.

De acordo com o responsável, "o atendimento está a ser muito rápido", tendo sido reforçados os postos onde se faz a prova, mas no último dia do prazo para a entrega da prova de recursos, a fila no centro da segurança social do Areeiro já tinha mais de 100 pessoas, horas antes das portas abrirem.

No final de Dezembro, a Segurança Social já tinha concluído mais de 900 mil provas de condição de recursos na Segurança Social Directa, ou seja, a quase totalidade de um universo estimado de um milhão de famílias beneficiárias deste tipo de prestações, avançou na altura Edmundo Martinho. 

O prazo inicial para a chamada dos agregados familiares fazerem prova  dos seus rendimentos junto dos serviços da Segurança Social era o final  do ano, mas acabou por ser prorrogado até 21 de Janeiro, conforme previsto no diploma que entrou em vigor a 1 de Agosto, desde que os beneficiários procedessem (ou tenham procedido) ao pedido da palavra passe até ao último dia do ano.

Publicação: Vítor Costa 

Gasóleo mais caro dois cêntimos em Fevereiro

A subida de dois cêntimos no combustível já a 1 de Fevereiro deve-se à nova fórmula de cálculo do preço máximo de venda dos biocombustíveis, que são obrigatoriamente incorporados no gasóleo rodoviário, por imposição governamental.
De acordo com uma fonte da Associação Portuguesa das Empresas Petrolíferas (APETRO) ao ‘Diário Económico', a subida de preços está associada à transferência dos custos com os biocombumbustíveis para os automobilistas e a clarificação desses valores realizada pelo Ministério da Economia, na portaria publicada na quarta-feira.
Por detrás está a imposição da Comissão Europeia para 2020 da introdução de dez por cento de combustíveis verdes na gasolina e no gasóleo, a fim de diminuir a emissão de gases com efeito de estufa.
Esta medida surge após o Governo ter acabado no final do ano com a isenção do imposto sobre os produtos petrolíferos a que tinham direito os produtores nacionais de biocombustíveis, de forma a permitir a viabilidade económica daquelas unidades industriais.

Publicação: Vítor Costa

Salário mínimo atingirá 500 euros durante este ano

O secretário de Estado do Emprego, Valter Lemos, garantiu esta sexta-feira que o salário mínimo nacional (SMN) atingirá os 500 euros durante este ano, como foi acordado em 2006 com os parceiros sociais. 
"Em 2011 o salário mínimo nacional atingirá os 500 euros, tal como Governo e parceiros sociais se comprometeram em 2006", afirmou Valter Lemos, no Parlamento.
A Assembleia da República discutiu hoje um pedido de apreciação parlamentar do PCP e do BE do decreto de lei que actualiza o valor da retribuição mínima mensal para 2011.
Segundo o deputado comunista Jorge Machado, "sem qualquer tipo de vergonha na cara, o Governo PS cedeu aos interesses do grande patronato português e tirou, ilegitimamente, 15 euros aos 25 euros de aumento do salário mínimo nacional que estava previsto para o início de 2011".
"Bem podem os deputados do PS e o Governo reclamar com a expressão roubo. A verdade é que é disso mesmo que se trata. Como diz o nosso povo, 'quem dá e volta a tirar ao inferno vai parar", argumentou.
Na mesma linha, a deputada do BE, Mariana Aiveca sublinhou que "o salário mínimo nacional representa a barreira contra a pobreza", considerando que "o Governo manifesta a mais pura insensibilidade social" ao não ter actualizado para 500 euros o salário mínimo, conforme acordado em 2006.
"A concertação social tem o seu papel, mas não faz legislação. As responsabilidades são suas e do seu Governo", afirmou. Pelo PS, o deputado Miguel Laranjeiro defendeu que o modelo de desenvolvimento "não pode ser baseado em salários baixos", afirmando que os socialistas também gostariam que o "o salário mínimo nacional fosse já de 500 euros" e manifestou indisponibilidade para "tudo o que resvale para uma certa demagogia", por oposição a um "debate sério" sobre a matéria.
O secretário de Estado do Emprego reclamou para os governos socialistas "o maior aumento real do salário mínimo nacional em muitas décadas", o que, afirmou, "retirou capital de queixa ao PCP e ao BE".
O deputado do PSD e presidente dos Trabalhadores Social Democratas (TSD) Arménio Santos sublinhou, por seu turno, que "os parceiros sociais e o Governo entenderam, em sede de concertação social" que a aplicação do compromisso de atualização do SMN em 500 euros no início deste ano "ia resultar em problemas nomeadamente nas micro, pequenas e médias empresas", podendo levar a um "maior numero de insolvências".
"Mais vale ter 490 euros ao fim de cada mês do que estar no desemprego", resumiu, sublinhando ainda que "o PSD sempre valorizou o instituto da concertação social".
Raul Almeida, do CDS-PP, fez a defesa de um "salário justo" e argumentou que em Portugal "o salário médio é baixo e o salário mínimo nacional é igualmente baixo".
"Os Verdes", através do deputado José Luís Ferreira, consideraram que a não actualização do SMN para 500 euros no início do ano prova que "o Governo falha em toda a linha", nos "compromissos em sede de concertação social" e no "respeito" pela Assembleia da República e pelos trabalhadores. 

Publicação: Vítor Costa

Crise levou à falência de 1500 empresas de transporte de mercadorias em 2010

Cerca de 1500 empresas de transporte rodoviário de mercadorias fecharam as portas em 2010 devido à crise, afirmou o secretário-geral da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias.
 

Crise levou à falência de 1500 empresas de transporte de mercadorias em 2010

 
"Há um número de falências de empresas em 2010 na ordem das 1500", avançou Abel Marques, em declarações à Lusa, acrescentando que as transportadoras terão fechado portas "por impossibilidade de se continuarem a manter no mercado devido à crise".
O secretário-geral da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) afirmou que "ao longo dos últimos anos as empresas têm sido confrontadas com dificuldades e têm parado parte das suas frotas".
Abel Marques disse que "a procura [dos serviços de transporte rodoviário de mercadorias] não é tanta como seria desejável e com os preços que o mercado está a praticar muitas empresas não conseguem suportar os custos".
Segundo um estudo sobre o sector dos transportes rodoviários terrestres da consultora DBK, divulgado esta semana, o volume de negócios do conjunto do mercado ibérico situou-se nos 16.250 milhões de euros em 2010, menos 1,5% face a 2009.
Para este ano, a consultora estima um "ligeiro crescimento", na ordem dos 2%, uma tendência que se deverá manter em 2012.

Publicação: Vítor Costa

RTP já comunicou redução de salários

A RTP já comunicou às estruturas sindicais e directivas que os salários de janeiro dos trabalhadores serão processados de acordo com os cortes salariais decretados pelo Governo, disse hoje fonte oficial da empresa.
"A RTP já vai processar vencimentos deste mês aplicando a lei do Orçamento do Estado, e esta situação já foi comunicada às estruturas sindicais e directivas", referiu fonte oficial da RTP à agência Lusa.
Os cortes salariais anunciados pelo Governo para combater o défice do Estado vão de 3,5% a 10% do salário e aplicam-se a quem ganhe mais de 1500 euros por mês na administração pública e no Sector Empresarial do Estado.

Publicação: Vítor Costa

Portugal teve o segundo maior aumento da UE em vendas de carros em 2010

Portugal é o segundo país da UE, a seguir à Irlanda, onde foram vendidos mais carros em 2010, quando no resto da Europa as vendas caíram 5,5% no mesmo período.
 
Portugal teve o segundo maior aumento da UE em vendas de carros em 2010
Venda de carros disparou em Dezembro
 
Entre os 27 países-membros da União Europeia (UE) as vendas de automóveis em Portugal ascenderam a 223491 unidades, tendo sido apenas superadas pelas da Irlanda, indicam dados fornecidos pela Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA).
A evolução registada nas vendas de carros em Portugal pode ser explicada através da comparação com os números de automóveis vendidos nos últimos anos, embora a ACECA reconheça que 2009 foi um "ano negro" para a indústria automóvel.
As vendas de carros caíram 25% em 2009, face ao ano anterior, com os especialistas da indústria a realçarem que há três anos as vendas de carros bateram nos mínimos históricos dos últimos anos.
Em Portugal foram vendidos cerca de 223491 carros novos, quando em 2002 as vendas totalizaram as 228574 unidades, em 2001 atingiram 255244 unidades e em 2000 subiram para os 295490 veículos.
Os fabricantes sugerem que o aumento do IVA - Imposto sobre o Imposto sobre o Valor Acrescentado e o fim dos incentivos governamentais aos abates de carros com mais de dez anos levaram as pessoas a comprarem automóveis novos no final do ano passado.

Publicação: Vítor Costa

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

EUA serão 3ª economia do mundo em 2050. Atrás de quem?

Europa também vai perder terreno e novas potências vão subir a pulso.
Os Estados Unidos são hoje a maior economia do mundo. Mas, dizem os especialistas, o rei está prestes a cair e rei morto, rei posto. Em 2050, os EUA serão apenas a terceira economia mundial. No trono sentar-se-á um gigante asiático, e na linha de sucessão estará outro.

De acordo com um estudo da PriceWaterhouseCoopers (PWC), a crise financeira precipitou as alterações na cadeia do poder, impulsionando as grandes economias emergentes em detrimento das mais desenvolvidas. Por isso mesmo, daqui a sete anos (em 2018), os EUA deixarão a liderança económica do globo, ultrapassados pela China, que deterá então a maior economia de todas.

Algumas décadas depois, em 2045, é de esperar que outra economia emergente ultrapasse os EUA: a Índia.

No documento intitulado «O Mundo em 2050», a consultora prevê um novo ordenamento das maiores economias, em termos de Produto Interno Bruto (PIB) ajustado à paridade do poder de compra.

Assim, daqui a menos de uma década (em 2020), a riqueza produzida pelo G7 (EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) ficará atrás daquela que produzirão as sete potências emergentes consideradas pela PWC (China, Índia, Brasil, Rússia, Indonésia, México e Turquia).

Mas não são apenas os EUA a perder terreno. A Europa, que actualmente contribui com cinco das maiores economias do mundo (Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Espanha), também vai ceder terreno. Em 2050 apenas a Alemanha e o Reino Unido continuarão no top 10: a Alemanha terá caído da 5ª para a 9ª posição e o Reino Unido da 7ª para a 10ª. As restantes três sairão do top.





(adaptado por:Cláudia)                                                           Fonte:www.agenciafinanceira.iol.pt

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Taxa de desemprego em 2010 «deve superar previsão do Governo»
Secretário de Estado acredita que fique ligeiramente acima dos 10,6%, apontando para os 10,7% .
A taxa de desemprego relativa ao ano de 2010 deverá ultrapassar em uma décima a previsão de 10,6% do Governo, segundo o secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional.
«Penso que vai ficar ligeiramente acima», disse à Lusa Valter Lemos. «Não sabemos ainda os dados do quarto trimestre, mas creio que [a taxa de desemprego] ficará ligeiramente acima, porque tivemos no primeiro semestre uma taxa de 10,6 e no terceiro trimestre uma taxa de 10,9».
Quanto às perspectivas para 2011, o secretário de Estado prevê que a taxa de desemprego se mantenha nos níveis registados em 2010.
(Adaptado por: Cláudia)                                                   Fonte:www.agenciafinanceira.iol.pt

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Teixeira dos Santos: Europa também tem de fazer o seu trabalho de casa!

Governante diz que «não basta» política monetária comum. «Europa precisa de instrumentos orçamentais comuns».
Teixeira dos Santos disse esta sexta-feira que Portugal já está a fazer o seu trabalho de casa mas é preciso que a Europa também faça o seu.
De acordo com o ministro das Finanças, as instituições europeias têm de «ser capazes de fazer o seu trabalho», de forma a dotar os Estados-membros de instrumentos de consolidação orçamental e de reforço dos sistemas de regulação e supervisão financeira, até porque a meta passa por relançar o crescimento económico.
(Feito por: Cláudia)                                     Fonte:www.agenciafinanceira.iol.pt

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

«The Economist» sobre Portugal: «Este leitão foi ao mercado...»
Revista britânica falou sobre Portugal e sobre a emissão de dívida pública que ocorreu esta manhã de quarta-feira.
O sucesso na emissão de dívida portuguesa tem um preço. A revista britânica «The Economist» falou sobre Portugal e, sobre a emissão que o Governo fez esta quarta-feira disse: «Este leitão foi ao mercado...».
Assim, a revista britânica recorda que o país faz parte dos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha), sigla usada para ilustrar a má performance económica destes países, e assinala que os juros são demasiado elevados. Esta é, aliás, uma opinião partilhada por muitos analistas que dizem: «Juros a 7% são insustentáveis».

(Feito por: Cláudia)                                                                                          Fonte:www.agenciafinanceira.iol.pt

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Portugueses «têm a capacidade de resolver os problemas por si»

Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, rejeita a inevitabilidade de uma intervenção do Fundo Monetário Internacional.
O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, considerou esta segunda-feira que os portugueses «têm a capacidade de resolver os problemas por si», rejeitando assim a inevitabilidade de uma intervenção do Fundo Monetário Internacional.
«Eu disse e repito, os portugueses resolvem os problemas e têm capacidade para resolver os problemas por si, até me demonstrarem o contrário».
O governador do Banco de Portugal respondia às questões dos jornalistas no final da conferência da Central de Balanços do banco central, rejeitando no entanto comentar se estariam a ser feitas pressões pelos governos da Alemanha e de França para que Portugal recorresse a ajudar externa, ou que existisse qualquer pressão dos seus pares.

(Feito por: Cláudia)                                                                             Fonte:www.agenciafinanceira.iol.pt

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Orçamento do Estado 2011 acalma mercados, mas por quanto tempo?


- O OE 2011 deverá servir para acalmar os mercados nos próximos tempos. No entanto, os riscos de derrapagem do lado da despesa, associados às fracas perspectivas de crescimento da economia Portuguesa, poderão conduzir a mais cortes de rating e a novas dificuldades de financiamento da dívida pública.

                                                                Elaborado por: Sabrina
O aumento do IVA dos livros terá as consequências que tem para toda a gente, não vejo que a nós traga consequências diferentes da que vai trazer uma política de austeridade destas para toda a população e para todos os sectores.
O Governo anunciou hoje um conjunto de medidas de austeridade para acelerar a redução do défice em 7,3 por cento em 2010 e 4,6 por cento em 2011 de forma a responder à pressão dos mercados internacionais.
As medidas do aumento do IVA em 1 ponto percentual nos três escalões, a criação de uma taxa extraordinária sobre as empresas com um lucro tributável acima de dois milhões de euros de 2,5 por cento, a redução de 5 por cento nos salários dos políticos, gestores públicos e membros das entidades reguladoras, e uma taxa extraordinária de 1 por cento para quem receba até cinco salários mínimos (2.375 euros por mês) ou de 1,5 por cento para quem receba acima desse valor.
O aumento do IVA já representa uma pressão que não é positiva para qualquer actividade, uma vez que acarreta aumento de custos.
A questão do aumento [do IVA] no livro também se vai reflectir eventualmente nos preços de venda e eventualmente no volume de vendas. No custo individual para cada pessoa ou para cada livro um por cento, pode não ser muito significativo em termos absolutos, isto é, o valor a que isso corresponde pode não ser extraordinariamente significativo.

Leticia Magalhães

sábado, 1 de janeiro de 2011

Economia cresce este ano mas vai estagnar em 2011

 
O Banco de Portugal (BdP) reviu em alta as previsões em relação ao crescimento da economia portuguesa para este ano, mas deixa uma perspectiva pessimista em relação ao futuro: em 2011, Portugal voltará a estagnar, fruto das medidas tomadas para combater défice e dívidas estatais excessivas.
                                                                                                                                                            -> Previsões do Banco de Portugal
  
                                                                                                           Elaborado por: Sabrina

Aumento das taxas de IVA faz subir inflação

 O aumento de um ponto percentual nas taxas de IVA aplicado a partir do início deste ano deverá aumentar a inflação em 0,4 pontos percentuais em 2010 e 2011, projecta o Banco de Portugal.

"Sob a hipótese de que este aumento [do IVA] será integralmente reflectido nos preços finais pagos pelos consumidores, estima-se um impacto na inflação de 0,4 pontos percentuais em 2010 e em 2010", diz a instituição no seu boletim económico hoje divulgado.
O Banco reviu em alta as projecções para o crescimento da inflação este ano e no próximo, prevendo um crescimento dos preços de 1,4 por cento este ano (anteriormente previa 0,8 por cento) e 2 por cento em 2011 (de 1,5 por cento).
No boletim, a instituição liderada por Carlos Costa sublinha ainda que o crescimento de 2 por cento previsto para 2011 nos preços inclui uma "transmissão integral do aumento anunciado das taxas do "Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)".
                                                                                                    Elaborado por: Sabrina