sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Bruxelas exige reformas e mais cortes, Governo diz que chega



A aprovação do Orçamento na generalidade não chegou para convencer Bruxelas. A Comissão Europeia exigiu ontem que Portugal seja ainda mais ambicioso nos objectivos do défice de 2010 e 2011. Mas espera ainda que o Governo anuncie em breve um plano para flexibilizar o mercado de trabalho e o processo de formação de salários. Tudo para convencer os mercados de que as contas públicas e o problema estrutural de competitividade vão ser atacados.
Ontem, dia em que os juros sobre a dívida soberana bateram novos máximos (6,65%),o porta-voz do comissário para os Assuntos Económicos, Olli Rehn, deixou-o claro em declarações ao DN: "Agora que aprovaram o Orçamento é preciso compensar o impacto [das medidas de austeridade] com reformas que possam dar uma dinâmica à economia portuguesa". Para Amadeu Altafaj Tardio, "não cabe à Comissão dizer com pormenor aos Estados o que fazer. Mas Portugal deve atacar a rigidez do mercado laboral e fazer alterações ao processo a formação de salários.

(Feito por:Cláudia)                                                                       Fonte: http://www.dn.pt/

2 comentários:

  1. de haver tantas reduções de salários e aumentos de cortes, qualquer dia vai haver dinheiro só para alimentar as formigas.

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  2. Mais flexibilidade nos empregos? Bom com estas inovações acho que qualquer dia pulamos de emprego todos os dias ou até mesmo durante o dia. Trabalhamos de manhã, somos despedidos pelo meio-dia e trabalhamos noutra coisa qualquer pela tarde... que raio de estabilidade!

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